Trem é uma expressão bastante usada em Minas Gerais. Afinal, o estado tem uma grande malha ferroviária. Quem circula de carro por Minas costuma encontrar trens transportando principalmente minério. Foram os trens que também ajudaram a levar o progresso para todos os cantos. Hoje passamos por Ribeirão Vermelho, um dos menores municípios mineiros, que fica a 270 km de BH. A cidade está às margens do Rio Grande e tem uma antiga estação ferroviária.
O prédio original foi construído em 1888. Não sei se é o mesmo que está lá hoje. Ao lado tem um prédio circular que era chamado de rotunda, um lugar para a manutenção de trens.
Toda a área da ferrovia fica às margens do Rio Grande e é a parte mais antiga de Ribeirão Vermelho.
A ponte sobre o Rio Grande é rodo ferroviária. Passa carro e passa trem. Tem um semáforo, porque é de pista única.
Quando chegamos na cidade tinha um trem com dezenas de vagões parado, esperando o sinal verde para atravessar a ponte. Os trilhos passam bem ao lado do centro.
Tem uma barragem a 30 km de Ribeirão Vermelho e por toda cidade há cartazes indicando rotas de fuga em caso de algum acidente. Se a barragem romper, por exemplo, é preciso evacuar a cidade.
A maioria dos trens que circulam por aqui transportam minérios. Não é a toa que o estado se chama Minas Gerais.
O Rio Grande também banha cidades vizinhas a Ribeirão Vermelho. A maior cidade da região é Lavras, que tem um centro bem movimentado. Na frente da praça uma igreja no estilo mais antigo.
E alguns casarões também.
Infelizmente nosso tempo em Minas está acabando. Hoje passamos a noite em Lavras. Depois ainda teremos duas noites em cidades mineiras, antes de voltar para o estado de São Paulo. Vamos aproveitar esse tempo que resta, então…